Buscar a otimização dos processos, sem perder a qualidade técnica, é essencial para empresas de qualquer ramo. No caso de negócios do ramo da construção civil, um tipo de contrato específico vem-se destacando nos últimos anos: o design-build.
Também conhecido como D/B, o design-build é um tipo de contrato em que a construtora desenvolve o projeto e também realiza a construção.
Diferente do modelo tradicional, em que o cliente contrata independentemente um projetista e uma construtora, na modalidade design-build a mesma empresa se encarrega das duas funções, por meio de um contrato único.
Neste artigo vamos explicar como o design-build funciona na prática e quais são as principais vantagens que o cliente obtém ao adotar esse modelo.
Como funciona o design-build
Em primeiro lugar, precisamos explicar como o design-build funciona.
A ideia dessa modalidade é atribuir à empresa contratada a responsabilidade tanto pelo projeto arquitetônico quanto pela construção, com o objetivo de reduzir custos, agilizar o cronograma e entregar um produto final homogêneo e coerente.
Enquanto no sistema design-bid-build (desenho-licitação-construção) a empresa/os arquitetos que projetam não executam a obra, no design-build o processo é unificado e linear.
Nesse modelo, a empresa contratada monta uma equipe de projetistas e executores, que podem ser terceirizados ou não, que vai trabalhar alinhada com os interesses do proprietário do imóvel e/ou do usuário, do começo ao fim.
As fases do design-build
Em geral, a contratação de um projeto de design-build segue cinco fases:
- pré-construção (estudo de viabilidades e orçamento);
- escolha da empresa que vai gerenciar todo o processo;
- projeto arquitetônico (pode ser feito dentro da empresa que gerencia a construção, ou por arquitetura terceirizada);
- construção (execução do projeto pela empresa que gerencia a construção ou por executores terceiros contratados); e
- pós-construção (garantias e assistência técnica).
Diferente dos outros tipos de contrato de construção, em que essas etapas obedecem a uma forma sequencial, no design-build é comum que esses passos acabem se justapondo em algumas situações.
Como esse é um modelo de projeto colaborativo, é possível que os construtores opinem sobre o trabalho dos arquitetos e vice-versa. O importante no design-build é a elaboração de um projeto coeso, eficiente, e que caiba dentro do orçamento.